de 26 a 29 de novembro
EVENTO DE MERCADO AUDIOVISUAL
Palacete Provincial • Manaus/AM
Manifesto por um Cinema Amazônico
O Matapi – Mercado Audiovisual das Amazônias 2024, chegou!
O Matapi começa com a reflexão sobre mercado e indústria audiovisual, a partir das realidades amazônicas, buscando um modo de produção que atenda às necessidades sustentáveis e ambientalmente responsáveis com os territórios.
Identificar maneiras de contar histórias que permitam ler as Amazônias e entender suas realidades, tão importantes para o mundo. A humanidade está diante de uma urgência e não apenas da necessidade de um “novo mercado”, que surge da condição criativa de pensar e narrar histórias absolutamente orgânicas, de um lugar onde o contemporâneo é todo tempo provocado pelas ancestralidades presentes.
São povos originários, povos tradicionais, urbanidades refletidas a partir de uma intensa presença ou, muitas vezes, ausência da floresta, cuja função maior, neste caso, não é somente equilibrar e refrescar o clima para o planeta terra, mas refrescar ideias, alertar sobre modos de produção diferenciados e questionadores de uma realidade que já não pode ser pautada somente pela estética e sim pela ética que orienta escolhas e perspectivas. Buscamos novos modos de produção audiovisual que precisarão considerar todos estes aspectos, por entendermos que esse processo é influenciado por uma sociedade que revisita seus fazeres considerando os plurais mais importantes que os singulares, respeitando as pautas contemporâneas e reconhecendo possibilidades de compartilhamentos e confluências de realidades cotidianas, para além da exoticidade da floresta como “ente” vivo (porém estático) e, assim, acolhendo a necessidade de narrar uma floresta viva, real e que está em pé e conservada por quem de fato nela/dela/com ela vive. Contradizendo um pensamento conservacionista da floresta intocada, absolutamente pura e totalmente vulnerável. É a narrativa que reconhece a intervenção humana na floresta a partir do respeito a este lugar, compreendendo o sagrado que se mescla com o dia a dia como um modo de vida real e possível.
Pretendemos um momento para emergir um cinema brasileiro que deverá considerar todas essas questões pontuadas, porque estamos em 2024, porque o planeta e a humanidade correm o risco real de extinção e as alternativas só podem vir de um lugar: da cultura, do senso lato que enxerga na aridez de nossos tempos, a fecundidade de narrativas coletivas. Entendendo que não há um só narrador, que são tempos de somatórias, de modos de produção autenticamente forjados em pensamentos que destituem a lógica capitalista do indivíduo e reiteram as lógicas de vida coletiva, de comunidades, de movimentos e de territórios. Esse é o ponto de partida.
Enxergar esse lugar, narrar essas histórias, produzir para além do estético e diversificar as possibilidades considerando uma humanidade sadia que se pauta pela conjugação do NÓS a todo momento.
Nós, do Mercado Audiovisual das Amazônias, respeitamos as gentes que nos antecederam, celebramos as que aqui estão e lutamos por esse lugar de produção provocadora, reconhecendo um tempo de soluções pensadas por pequenas agrupações. Voltamos ao começo: Quais são as histórias? Quais as narrativas desse tempo e território? Queremos produzir no território, de maneira real, consciente e responsável! Contradizendo a distopia da fumaça, a ganância desmedida e a lógica de mercado padrão, queremos mais: seguimos sendo várias ideias na cabeça e inúmeras câmeras na mão.
Viva o Audiovisual das Amazônias e suas múltiplas realidades!
Viva a Floresta como um marco civilizatório!
CONHEÇA OS PLAYERS PARTICIPANTES
Este é o momento para você encontrar colaboradores para o seu projeto.
Não perca essa chance de conversar com grandes nomes do nosso mercado!
Clique sobre as imagens e veja o que eles procuram!
Box Kids
Fashion TV
Prime Box Brazil
Box Brazil Play
Stenna Group
Sommos Amazônia
Cardume
Muvieplay
Descoloniza Filmes
Embaúba Filmes
Olhar Filmes
Maria Farinha Filmes
Preciosa Media
so-cle
Impacta Cine
PROGRAMAÇÃO
Em breve abriremos as inscrições para participação nas mesas, paineis e atividades formativas.
Toda a programação acontecerá no Palacete Provincial em Manaus/AM.
14h – 14h30 – CERIMÔNIA DE ABERTURA
Boas-Vindas
14h30 – 16h – MESA
Políticas públicas: os rumos do audiovisual brasileiro
com Joelma Oliveira Gonzaga (SAv/MinC), Paulo Alcoforado (Ancine) e Maurício Xavier (CGFSA)
16h30 – 18h – MESA
Associações e coletivos em defesa do audiovisual
com Gabriel Pires (CONNE), Tatiana Carvalho Costa (APAN), Heverson Batista (FAAM) e Rose Farias (FPAAC)
A partir das 19h
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
9h – 10h – PAINEL
a confirmar
10h30 – 12h – MESA
Extrativismo cultural
com Beto Oliveira (Margem do Rio), Alana Manchineri e Lorenna Montenegro
14h – 15h30 – MESA
Coproduções internacionais e oportunidades para além do território
Clémentine Mourão-Ferreira (So-cle – França)
16h – 17h30 – MINICURSO
Produção e distribuição de filmes com potencial de impacto
com Michelle Plascencia (Impacta Cine – México)
17h40 – 18h20 – PAINEL
Entretenimento de impacto e modelos de produção
com Beatriz Craveiro (Maria Farinha Filmes)
A partir das 19h
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
9h – 10h30 – MESA
A presença brasileira nos mercados internacionais
com Rodrigo Ribeyro (Cinema do Brasil), Lucas Soussumi (Brazilian Content) e Karen K. Hayashi (Apex Brasil)
10h30 – 18h – RODADAS DE NEGÓCIOS
para produtores inscrites
18h – 20h – AULA SHOW
A maquinaria na Amazônia
com Reginaldo Tyson (Jungle Grip)
A partir das 19h
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
9h – 10h15 – MESA
O telefilme Pés de Peixe e o papel da Rede Amazônica na produção e difusão de conteúdos regionais
com Carlos Barbosa e Clemilson Farias (Leão do Norte) e Rafael Occhi (Rede Amazônica)
10h30 – 12h – MESA
A produção audiovisual indígena e os impactos futuros
com Beka Munduruku (Coletivo Daje Kapap Eypi) e Priscila Tapajowara
14h – 16h – PITCHINGS
Apresentação dos projetos participantes do Lab Amazônias
@cunhantã (Sarah Pimentel e Aruã Oipasam)
10 Minutos (Antonio Carlos Junior, Thiago Morais e Ricardo Hossoe)
Belinho (Eric Lima e Taciano Soares)
Omágua Kambeba (Adanilo e Ítalo Bruce)
Serena Sereno (Maria do Rio Negro, Déborah Oliveira e Ibsemn Neruda)
Superando Silvino Santos (César Nogueira e Francis Madson)
16h30 – 17h30 – PREMIAÇÃO
Cerimônia de encerramento
A partir das 19h
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
PROGRAMAÇÃO DETALAHADA
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